Saúde

Hospitais de Lisboa e Vale do Tejo obrigados a ter mais 150 camas até setembro

Fernando Fontes/Global Imagens

O objetivo do Governo é voltar ao número de camas existentes antes da crise.

Até ao final de setembro, os hospitais de Lisboa e Vale do Tejo vão ter de criar quase 150 camas para doentes urgentes, de acordo com um despacho do Ministério da Saúde publicado esta quarta-feira em Diário da República.

O aumento de camas vem dar resposta ao envelhecimento da população, ao aumento da procura das urgências e ao facto de ser cada vez mais difícil dar alta aos doentes internados, sobretudo no caso de idosos, conta o Diário de Notícias.

Para já, o Governo quer instalar 150 camas, para doentes urgentes, até setembro. O despacho do Ministério da Saúde prevê, no entanto, que, depois da conclusão de obras e reorganizações, podem ser acrescentadas mais 250 camas.

O objetivo é voltar ao número de camas existentes antes de a 'troika' ter chegado a Portugal - cerca de 8.150 camas, em 2011.

O despacho do Governo informa também que a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) deve apresentar até ao final de junho estudos sobre onde devem ser instalados dois novos serviços de urgências básicas na região.

Existem ainda outras prioridades para os hospitais de Lisboa e Vale do Tejo. A ARSLVT pretende criar uma unidade de internamento para adolescentes no Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa, modificar a rede de queimados de Lisboa Central e Lisboa Norte, alterar a urgência do Hospital-Escola da Universidade Fernando Pessoa para polivalente e construir um novo edifício para urgência e observação no Centro Hospitalar de Setúbal.