Economia

Groundforce regressa a Faro com metade dos trabalhadores e salários mais baixos

Greve dos trabalhadores da Groundforce no Aeroporto da Portela Pushback Portway a rebocar um aviao da tap Gonçalo Villaverde/Global Imagens

Há sete anos, a Groundforce despediu 336 trabalhadores no aeroporto de Faro e encerrou toda a atividade. Agora retoma a sua operação com metade dos funcionários mas com todos os serviços anteriores.

Assistência a passageiros, operação de aeronaves em pista e tratamento de bagagens - toda a operação de handling da Groundforce regressa ao aeroporto de Faro.

Paulo Neto Leite, presidente executivo da empresa, considera que a Groundforce está hoje melhor preparada para enfrentar o futuro. "Se compararmos os números de passageiros hoje com os de há sete anos, no aeroporto de Faro, mostram que há condições para criarmos uma operação que é muito mais sustentada", disse.

Por agora, são oito os clientes a quem a Groundforce vai fazer assistência, entre eles companhias aéreas como a TAP, a British Airways, a Iberia ou a Air Lingus.

No aeroporto de Faro, a Groundforce admitiu 115 trabalhadores, mas quer chegar, pelo menos, a 140.

Quanto aos salários, fazendo a comparação com os vencimentos praticados há sete anos, são menores. Uma situação que o presidente da empresa desvaloriza: "Os trabalhadores ganham o mesmo em Lisboa, Faro ou Funchal e as pessoas têm uma capacidade de progressão enorme", garante. "Vejo todas as pessoas com um enorme sorriso e com vontade de estarem aqui e isso é o mais importante".