Política

PCP diz que avanços dos últimos dois anos são "ponto de partida" e quer "ir mais longe"

O deputado do PCP ( Partido Comunista Português), Paulo Sá, discursa na sessão solene comemorativa dos 44 anos da Revolução de 25 de abril na Assembleia da República em Lisboa, 25 de abril de 2018. ANTÓNIO COTRIM ANTÓNIO COTRIM/ Lusa

O PCP defendeu hoje que "os avanços alcançados nos dois últimos anos e meio" são "o ponto de partida" para novas lutas, afirmando que é possível "ir mais longe" na resposta aos problemas dos trabalhadores.

"Os avanços alcançados nos dois últimos anos e meio não são o ponto de chegada, são o ponto de partida de novas lutas para conquistar novos avanços", declarou o deputado do PCP Paulo Sá, intervindo na sessão solene comemorativa dos 44 anos da revolução de 1974.

No discurso, Paulo Sá sublinhou o "contributo decisivo do PCP no quadro de uma nova correlação de forças" para a medidas que deram resposta a problemas urgentes dos trabalhadores.

Contudo, criticou, "se não se vai mais longe na resolução dos problemas dos trabalhadores, do povo e do país, isso deve-se às opções do PS e do seu Governo que, em convergência com o PSD e do CDS mantém o seu compromisso com os interesses do grande capital".

Antes, Paulo Sá considerou que "particularmente gravosa foi a ação do governo anterior" afirmando que "não é exagero dizer que, pela sua intensidade e alcance, se traduziu num verdadeiro ajuste de contas com o 25 de Abril e as suas conquistas".

"A corajosa e persistente luta dos trabalhadores e do povo português levou ao isolamento político e social desse Governo, à rejeição da sua política de exploração e empobrecimento e, em outubro de 2015, à sua derrota eleitoral", assinalou.