Mundo

Comissão Europeia quer colocar mais 5 mil guardas nas fronteiras

Tripulantes da fragata da Marinha portuguesa D. Francisco de Almeida durante a operação de resgate, ao largo da ilha de Lampedusa, em Itália de 138 migrantes, entre eles 15 mulheres e oito bebés, com este resgate, sobe para 266 o número de migrantes identificados e resgatados pelo “D. Francisco de Almeida” durante a sua missão ao serviço da Frontex, a agência europeia de fronteiras. 24 de abril de 2018. MARINHA PORTUGUESA / LUSA Marinha Portuguesa/Lusa

O comissário europeu para o Orçamento e Recursos Humanos anunciou que Bruxelas pretende aumentar o contingente do Frontex para 5 mil guardas.

Na conferência sobre a rede de transportes transeuropeia, esta sexta-feira, o comissário europeu para o Orçamento e Recursos Humanos, Gunther Oettinger, explicou que a proposta a fazer ao Parlamento Europeu é de que se "amplie o pessoal de 1.200 para 5.000 na Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira (Frontex)", para que "se possa controlar adequadamente as fronteiras externas de forma eficaz".

Antes de exemplificar com destinos como Bulgária, Polónia e Malta para a Frontex, o comissário recordou como a liberdade de movimentos na Europa ficou limitada com a crise dos migrantes.

"Não se pode continuar os controlos internos", avisou o comissário, que referiu na lista de desvantagens o congestionamento do tráfego rodoviário, devido ao controlo nas fronteiras, o que impede as indústrias de produzir mais rapidamente.

Ainda esta terça-feira, a fragata D. Francisco de Almeida, da Marinha Portuguesa, resgatou 138 migrantes - entre eles 15 mulheres e 8 bebés - ao largo da Ilha de Lampedusa, em Itália. Com este resgate, sobe para 266 o número de pessoas resgatadas por esta fragata ao serviço do Frontex.