Desporto

Suécia: um novo caminho

Soccer - International Friendly - Sweden v Denmark - Friends Arena, Solna, Stockholm, Sweden - June 2, 2018. Sweden's team, with Andeas Granqvist, Marcus Berg, Albin Ekdal, Victor Nilsson Lindelof, Ola Toivonen, Robin Olsen, Martin Olsson, Oscar Hiljemark, Jimmy Durmaz, Emil Forsberg and Emil Krafth, poses. TT News Agency/Bjorn Larsson Rosvall via REUTERS ATTENTION EDITORS - THIS IMAGE WAS PROVIDED BY A THIRD PARTY. SWEDEN OUT. NO COMMERCIAL OR EDITORIAL SALES IN SWEDEN REUTERS

Seleção nórdica não conta com a estrela dos últimos anos, Zlatan Ibrahimovic

Existe uma enorme tentação de se falar da Suécia por causa...da Itália. É que, como todos sabemos, os principais responsáveis pelo afastamento de uma seleção histórica nos Mundiais foram estes suecos, no tal fatídico play-off da "squadra azzurra". Simplesmente, reduzir o papel dos nórdicos a este episódio seria muito pouco.

Há alturas em que se sente que nada voltará a ser como dantes. E a Suécia, de alguma forma, está a passar por um desses momentos, agora que não mais contará com Zlatan Ibrahimovic.

É verdade que ele só esteve em dois Mundiais, 2002 e 2006, e que a Suécia não foi além dos oitavos de final, até em contraste com grandes campanhas que realizou nos anos 30, 50 e até 90 do século passado, incluindo o segundo lugar de 1958 quando foi o país organizador.

Seja como for, Ibra ficará para sempre como a grande referência de uma seleção que sempre foi encarada como problemática para qualquer adversário. Mesmo que nem sempre a Suécia tenha atingido o estrelato que outros conseguiram.

Portanto, a partir deste Mundial na Rússia, abre-se um novo caminho. Se melhor ou pior logo se verá, mas existe por parte dos nórdicos alguma esperança num certo renascimento a médio prazo.

Depois do último Europeu, para lá de Ibrahimovic, também saiu o selecionador Erik Hamrén e, com a chegada de Janne Andersson, a transformação foi notória. Ao contrário do que sucedeu, por exemplo, nos tempos de Lars Lagerback boa parte dos jogadores não provém dos chamados colossos europeus. Aliás, os dois nomes ligados a clubes mais sonantes, são Emil Forsberg, que alinha no Leipzig, e Lindelof, do Manchester United.

Mas, como em tudo, é preciso começar por algum lado. E, até ver, a Suécia está a começar bem.