No último Mundial, seleção coreana fez apenas 1 ponto, na fase de grupos.
Quando pensamos no futebol asiático é inevitável que a Coreia do Sul nos venha à memória. As razões são óbvias, pois este é um dos tais países que imediatamente associamos aos Mundiais de futebol. Vendo bem, se exceptuarmos a edição de estreia, em 1974, a verdade é que desde 1986 que não há Campeonato do Mundo sem os sul-coreanos.
Simplesmente, apesar de tão regular participação, a seleção asiática não tem uma história minimamente empolgante. Há um caso isolado, mas a explicação poderá ser até bastante elementar. Trata-se de 2002, ano em que co-organizou a prova com o Japão. Naquele que foi o primeiro Mundial a dois, a Coreia do Sul foi até às meias-finais.
É verdade que o então selecionador Guus Hiddink fez um trabalho notável, mas ninguém esquece que a caminhada totalmente inesperada da seleção - afastando Portugal, Itália e Espanha - ficou também marcada por vários momentos relacionados com as arbitragens que, ainda hoje, são considerados excessivos. Quer dizer, foram demais em tão pouco tempo.
Mas, como dizia, tirando 2002, não sobra muito mais de relevante. De resto, há quatro anos, a Coreia do Sul saiu do Brasil quase tão depressa como entrou, fazendo apenas um ponto na primeira fase. Claro que agora pretendem, pelo menos, limpar esta má imagem, embora os atuais indicadores não transmitam grandes esperanças.
A formação asiática liderada por Tae-yong Shin, ex-selecionador sub20 e sub23, apurou-se com grandes dificuldades, terminando em segundo lugar no grupo, atrás do Irão. Enfim, este até foi o mal menor, porque aquilo que os críticos sublinham é a falta de jogadores de classe, talvez com a honrosa exceção de Son Heung-min, do Tottenham.
Posto isto, já se percebeu que a fasquia está baixa. O que até pode ser útil aos sul-coreanos, porque uma performance razoável será encarada como uma campanha de luxo.