Entre os bispos afastados está Juan Barros, que Francisco chegou a defender numa fase inicial.
O Papa Francisco aceitou a renúncia de três bispos chilenos na sequência do escândalo de abusos sexuais que abalou o clero no Chile.
Segundo a Reuters, que cita o Vaticano, a ação inclui o bispo Juan Barros, acusado de encobrir os casos de abuso sexual cometidos padre Fernando Karadima quando era pastor da igreja El Bosque, em Santiago, e que Francisco chegou a defender numa fase inicial.
"Não há uma única prova, tudo é calúnia", disse Jorge Mario Bergoglio.
O Papa Francisco admitiu depois ter cometido "erros graves" na avaliação do caso e convidou as vítimas que tinha desacreditado a ir a Roma para que lhes pudesse pedir perdão.
Num caso sem precedentes, os 34 bispos apresentaram a sua renúncia depois de três encontros com o papa Francisco, no Vaticano, entre 15 e 17 de maio.
Não é ainda claro se Francisco pretende aceitar ou recusar os restantes pedidos de renúncia.
Francisco acusou-os de terem destruído provas de crimes sexuais, pressionando os advogados da Igreja para minimizar as acusações e de "negligência grave" na proteção de crianças de padres pedófilos.