Desporto

Barba, arroz doce ou moedas nas chuteiras. As superstições que dão sorte à Seleção

Lisboa, 04/06/2018 - A seleção Nacional AA treinou esta tarde tendo em vista a preparação para o Mundial 2018, na cidade do Futebol no Jamor. Cristiano Ronaldo a fazer figas com os dedos (Filipe Amorim / Global Imagens) Filipe Amorim / Global Imagens

Coincidência ou não, tudo o que ajude a Seleção Nacional a vencer na Rússia é bem-vindo.

Cristiano Ronaldo marcou três golos frente a Espanha na estreia de Portugal no Mundial, mais um esta quarta-feira na baliza de Marrocos.

Portugal saiu vitorioso e está bem lançado nesta frase de grupos. O que deu sorte ao capitão português? A barba, diz o próprio.

O capitão da Seleção Nacional disse a Quaresma que se marcasse no jogo frente a Espanha, na última sexta-feira, deixaria a barba crescer até ao fim do Campeonato do Mundo.

Talvez porque são muitos os sucessos de Portugal, é fácil associar o bom desempenho a pequenos detalhes do quotidiano dos jogadores e encontrar uma aparente correlação.

Assim nasce uma superstição.

No Mundial de 2006, na Alemanha, foram as sobremesas. Portugal chegou às meias-finais, e sempre que havia na mesa arroz doce e aletria, a Seleção ganhava.

Outros há que chamam a sorte com amuletos. Fernando Santos, por exemplo, leva sempre um crucifixo para o banco.

Quem esquece da luva branca de Éder no Euro 2016? Eusébio também não largava a sua toalha branca quando assistia a jogos, e já quando jogava costumava pôr uma moeda na bota direita.

Já Futre usava pulseiras mas só no pulso direito e fazia questão de ter sempre os chinelos alinhados no balneário.

O homem da barba, pode ser mesmo o mais supersticioso. Em 2010, o jornal A Marca revelava uma série de rituais de Cristiano Ronaldo:

Veste as várias peças do equipamento numa ordem específica, tenta sempre ocupar o mesmo lugar no autocarro, entra no campo com o pé direito e não o faz sem antes dar uns toques na bola.

Também gosta de ser o último a entrar no relvado, apesar de, por ser capitão de equipa, não o poder fazer ao serviço da Seleção Nacional.