O CNK 380 da Kopke consagra o génio do Cristiano do vinho do Porto.
Um vinho do Porto muito especial assinala os 380 anos da mais antiga casa do ramo ligada à produção do tão famoso, quanto apreciado néctar, fundada em 1638, ainda a Região Demarcada do Douro não existia como tal.
Naquela ano, um alemão originário de Hamburgo - Cristiano Nicolau Kopke --, cônsul geral no norte da Liga Hanseática, já exportava os vinhos portugueses e outros produtos,
A Kopke tornou-se, volvidos poucos anos, uma marca líder, nomeadamente em termos de exportações, mantendo-se na mesma família durante 250 anos.
O génio criador do seu fundador da casa ficou agora consagrado com o lançamento, como forma de homenagem, do Kopke CNK Very Old Old Port, um blend de tawnies dos anos 20 e 30 do século passado e uma percentagem muito pequena do emblemático colheita de 1900, com estágio num tonel de 2 500 litros.
Momento tão especial justificou harmonização a preceito de vários vinhos do Porto com aprimoradas propostas gastronómicas.
O preâmbulo, abrilhantado com Dry White da casa, um Porto tónico fresco e floral. O vinho do Porto branco seco é um excelente aperitivo, que tarda em entrar nos hábitos dos portugueses, e que acompanhou, na perfeição, canapés de vários tipos: tártaro de salmão fumado, ovas e ervas aromáticas; tártaro de tomate, morango e gengibre; legumes em tempura; snak de aljeira de Mirandela panada e crocante de confit de pato.
Nos pratos principais, ligação perfeita entre o tártaro de robalo e salada de rebentos com o Kopke Very Old Dry Whitee uma acidez refrescante, com notas de especiarias e frutos secos. Um vinho de lote, bastante especial, com mais de 40 anos, mas com boa intensidade aromática, uma acidez refrescante e notas de especiarias e frutos secos.
O tornedó de novilho salteado, redução de vinho tinto, pack choi a vapor e creme de batata pedia um Porto delicado e harmonioso, com boa acidez. Atributos reconhecidos ao LBV 2013, muito frutado, com notas de pimenta e chocolate negro.
Para terminar em apoteose, fruto da inspiração do enólogo Carlos Alves e da sua equipa, a vedeta da noite: um vinho com uma média de 95 anos, só possível pelo legado preservado por sucessivas gerações, identificada com os sólidos princípios de uma casa líder na produção de vinhos do Porto Tawny colheita, incluindo brancos, e que possui vasto portefólio de categorias especiais e de vinhos DOC premium.
A estrela que brilhou na noite, com notas de especiarias, amêndoa, noz, café e um toque de vinagrinho, muito típico dos vinhos do Porto velhos, revelou-se, na boca, um aveludado muito intenso e um equilíbrio entre acidez e doçura bem integrado.
A garrafa especial transparente, fabricada na Marinha Grande, repousa no interior de uma caixa em nogueira portuguesa com apontamentos em pele.
Uma edição restrita de 380 unidades. O preço de cada garrafa? Na ordem dos 1 500€.