A Polícia Judiciária admite que as imagens da videovigilância ajudaram a encontrar o bebé raptado, mas acrescenta que a roupa foi uma pista essencial para identificar a criança.
A PJ do Porto deu, este domingo de manhã, uma conferência de imprensa sobre o rapto de um bebé ontem do hospital de Penafiel, onde o coordenador da investigação sublinhou a importância da roupa para identificar a criança.
«Foi um dos pormenores que nos permitiu concluir de imediato que a criança era a que tinha sido levada do hospital», explicou Gil Carvalho, salientando que a roupa foi apreendida pela polícia.
O inspector da PJ esclareceu que a mulher que raptou o bebé não tinha, nem teve, qualquer vínculo laboral àquela unidade. Gil Carvalho acrescentou que autora do crime foi detida em "flagrante delito", no sábado, tem 21 anos e reside em Lousada.
A mulher encontra-se detida nas instalações da PJ/Porto, onde está ainda a ser interrogada, devendo ser presente segunda-feira ao tribunal competente para primeiro interrogatório judicial e fixação das medidas de coacção adequadas.
Esta madrugada, o presidente da administração do Hospital garantiu que todas as regras de segurança são cumpridas no hospital e sublinhou a importância que as câmaras de videovigilância tiveram para encontrar a raptora.
O bebé desapareceu cerca das 14h20 e a suposta raptora apresentou-se perante a mãe como sendo enfermeira, dizendo-lhe que o filho precisava de "análises urgentes".