Pedro Passos Coelho apoiou as críticas de Manuela Ferreira Leite ao governo socialista, proferidas no congresso do PSD, por considerar que o país está «asfixiado não só ponto de vista político mas também fiscal».
«O país precisa de crescer e respirar para atender aos mais necessitados», onde já se inclui a classe média, e «isso exige políticas muito especiais do ponto de vista do Estado», disse Passos Coelho, depois de ouvir o discurso de Ferreira Leite, considerando-o um «começo».
O social-democrata, que foi o segundo candidato mais votado nas directas para a presidência do PSD, atrás de Ferreira Leite e à frente de Santana Lopes, adiantou que vai participar no congresso como «militante de base» que durante bastante tempo defendeu um ponto de vista sobre o «papel do PSD, da socialidade portuguesa e do país».
«É com esse contributo que eu espero poder ajudar o PSD a ganhar as próximas eleições», acrescentou, deixando ainda em aberto a possibilidade de encabeçar ou não uma lista ao Conselho Nacional do PSD.
Passos Coelho acrescentou que disse sempre que a sua «lealdade ao PSD é incondicional», logo não participa no encontro para «negociar lugares».
O social-democrata considerou ainda que «seria um bocadinho estranho que o tema do congresso do partido fosse a definição de um Bloco Central», ou seja, um governo com o PS após as eleições legislativas de 2009.