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Mulher atira TV ao marido mas acerta no carro da polícia

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Madrugada no centro histórico de Porto Alegre tinha tudo para ser tranquila mas foi agitada por incidente inusitado. Não há notícia de qual programa estava a passar.

Era uma madrugada como outra qualquer para aquela dupla de polícias, a fazer a ronda pelo centro histórico de Porto Alegre, a capital estadual mais a sul do Brasil. Sem ocorrências excecionais, decidiram estacionar na Avenida Salgado Filho, talvez a tomar um café, como manda o cliché dos filmes americanos, e a contar aquelas inconfidências que só se partilham quando a noite vai alta.

De repente, um estrondo brutal: a traseira do carro amassada e o para-brisas destruído. Os agentes saem para se inteirar do sucedido e ficam estupefactos ao perceber que fora um aparelho de televisão a provocar os estragos. Atirado, seguramente, de um andar alto de um prédio próximo.

Rapidamente descobriram que partira do sexto andar de um edifício que abrigava empregados de um restaurante nas imediações e que o motivo para o estranho arremesso do aparelho não fora um dos muitos programa horrorosos da TV brasileira, do tipo Domingão do Faustão, Caldeirão do Huck, Ratinho, ou outro que o valha, mas uma discussão conjugal.

Com o marido, que estava na varanda, a mulher atirou-lhe a TV à cabeça, ele desviou-se e o aparelho caiu perto do canteiro central da rua e, para azar dela, logo em cima do carro da polícia. "Mas para sorte de algum transeunte, porque se o aparelho esmaga o metal de um carro, esmaga também um crânio", disse o delegado da esquadra mais próxima para justificar a detenção da furiosa senhora.

O correspondente da TSF no Brasil, João Almeida Moreira, assina todas as quintas-feiras no site da TSF a crónica Acontece no Brasil.