Perante a previsão de agravamento do risco de incêndio rural para os próximos dias, Autoridade Nacional de Proteção Civil vai reforçar as medidas de prevenção no território do Continente.
Dois aviões de avaliação e coordenação aérea vão realizar este sábado e domingo e no domingo voos de vigilância e monitorização no norte e sul do país devido ao risco de incêndio.
Segundo o MAI, os voos de vigilância e monitorização vão sobrevoar as regiões da Beira Alta, Trás-os-Montes e Alto Douro, bem como a península de Setúbal, litoral e interior do Alentejo e Algarve.
Estes aviões estão dotados de capacidade de observação e recolha de imagens relativas às manchas florestais e às áreas adjacentes sobrevoadas.
Os dados recolhidos durante as missões aéreas destinam-se a apoiar a decisão operacional, sobretudo na definição de estratégias de combate a aplicar a cada teatro de operações, bem como a identificação de pontos críticos, como sejam povoações isoladas ou outros elementos expostos ao risco no eixo de progressão de um eventual incêndio rural.
Os aviões de avaliação, reconhecimento e coordenação fazem parte dos meios aéreos que compõem o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR 2018) e estão a operar desde 01 de julho a partir dos centros de meios aéreos de Viseu e de Ponte de Sor.
Na sexta-feira, a ANPC alertou para risco de incêndio muito elevado a máximo no distrito de Faro e em concelhos dos distritos de Castelo Branco, Portalegre, Santarém e Beja.
Num aviso à população sobre perigo de incêndio rural para os próximos dias, e na sequência de informação prestada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera, a ANPC salienta que o tempo quente e o vento moderado são "condições favoráveis à eventual ocorrência e propagação de incêndios rurais".
A ANPC recorda que não é permitido, nomeadamente, fazer fogueiras, utilizar equipamentos de queima e de combustão, queimar matos, lançar foguetes, fumar ou fazer qualquer lume em espaços florestais.