A PSP diz acreditar que a calma vai continuar a reinar na Quinta da Fonte, onde ocorreram dois tiroteios em menos de 24 horas. Por seu lado, a ASPP fez notar que o policiamento de proximidade aí feito revela aguns problemas.
A PSP de Loures acredita que a situação de calma que reina agora no bairro da Quinta da Fonte, na Apelação, depois de dois desacatos envolvendo armas em menos de 24 horas vai manter-se.
Em declarações à TSF, o comandante Resende Silva explicou que o objectivo da polícia é que a «população tenha não só a segurança efectiva como um sentimento de segurança mais presente com a presencial policial nas ruas de forma descontínua».
Este comandante adiantou ainda que pretende garantir a segurança deste bairro do concelho de Loures com a colocação no local de «elementos de reforço que aqui e ali fazem o patrulhamento do bairro».
Também ouvido pela TSF, o presidente da Associação Sócio-profissional de Polícia (ASPP) lembrou que o policiamento de proximidade que as autoridades pretendem fazer tem alguns problemas.
«Faltam alguns meios, recursos humanos e uma estratégia muito precisa e adequada para aquelas situações. É preciso fazer um estudo muito adequado e adequar esse policiamento à realidade do bairro e das situações», acrescentou Paulo Rodrigues.
Este dirigente da ASPP frisou ainda que o combate às armas ilegais tem de ser sério e rápido para que se tirem das mãos dos criminosos as armas ilegais que podem ser usadas contra a vida de outras pessoas».
Comentando os desacatos ocorridos neste bairro, o responsável do Gabinete Coordenador de Segurança explicou que estes poderão ter a ver com «questões familiares, rivalidades ou ajustes de contas entre famílias ou clãs de etnia cigana».
«Infelizmente dispõem de armas, não sei se legais ou não, e que se confrontaram num tiroteio na via pública que de facto é de lamentar e preocupa com certeza», concluiu o tenente-general Leonel de Carvalho.