Sociedade

"Tem de se fazer um diagnóstico sério daquilo que se passou"

Populares observam o incêndio florestal desde a estrada que liga Alferce a São Marcos da Serra que lavra na zona de Silves, 08 de agosto de 2018. Estão a combater este incêndio 1455 operacionais, 453 veículos terrestres, e 15 meios aéreos. MIGUEL A. LOPES/LUSA Miguel A. Lopes/Lusa

Presidente da câmara de Silves pede uma investigação ao incêndio que começou na sexta-feira passada em Monchique.

A situação está mais calma esta quinta-feira, mas durante a noite tiveram de ser retiradas de casa mais de uma centena de pessoas. Por isso, a presidente da câmara de Silves, Rosa Palma, não arrisca baixar a guarda.

O incêndio, que começou na sexta-feira passada em Monchique, alastrou ao concelho vizinho na quarta-feira e ameaçou casas e populações.

Rosa Palma pede uma investigação de fundo ao que se passou. "Tem de se estudar bem e fazer um diagnóstico sério, com conhecimento do que se passou, do que não devia se passar, para que não voltem a acontecer situações destas".

A autarca reconhece que foram evitadas situações mais graves, como as dos incêndios de junho e outubro do ano passado, na zona Centro, mas acredita que o combate às chamas podia ter sido feito de outra maneira.

"Por exemplo, de manhã, quando estávamos a prever uma situação de calmaria (...), julgo que teríamos de avaliar pontos fulcrais e agir no sentido de prevenir", defende.

TSF