Saúde

Doentes com VIH\Sida vivem mais 13 anos nos países desenvolvidos

A esperança de vida para os doentes infectados com o VIH (Vírus da Imunodeficiência Humana) nos países mais desenvolvidos aumentou 13 anos, devido aos avanços no tratamento da doença, segundo um estudo publicado na Revista «The Lancet».

Os avanços no fármaco utilizado para tratar o vírus da Saúde, conhecido como tratamento antiretroviral combinado (Cart), permitiram um aumento da esperança de vida dos doentes, segundo um estudo publicado pela Universidade de Bristol, no Reino Unido.

Para esta análise, os investigadores compararam a esperança de vida e variações na mortalidade em doentes tratados, ao longo de vários anos, com o tratamento antiretroviral, fármaco introduzido em 1996.

Um total de 2.056 infectados morreram durante o período estudado, mas os índices de mortalidade desceram, tendo-se registado um decréscimo de 16,3 mortes/ ano em cada mil doentes, no período entre 1996/99, para 10 mil entre 2003 e 2005, uma redução de cerca de 40 por cento no número de óbitos.

Paralelamente, a esperança de vida para um doente que começou o tratamento com Cart aos 20 anos aumentou de um total de 56,1 anos em 1996/99 para 69,4 anos em 2003/05, um acréscimo de mais de 13 anos, de acordo com o estudo.

Nesta investigação foi também descoberto que os doentes toxicodependentes infectados através de seringas apresentam uma esperança de vida menor.