Justiça

FC Porto acusa parecer de Freitas do Amaral de «excessivamente parcial»

Logotipo do FC Porto Direitos Reservados

A SAD do FC do Porto considerou o parecer de Freitas do Amaral sobre a reunião do Conselho de Justiça da FPF «excessivamente parcial» e nalguns pontos «tendencioso». Para os portistas, o professor mostrou apenas uma das suas personalidades do parecer.

A SAD do Futebol Clube do Porto considerou, sexta-feira à noite em comunicado, o parecer de Freitas do Amaral sobre a reunião do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) «excessivamente parcial» e nalguns pontos «tendencioso».
 
No comunicado lê-se que o parecer é «sempre, do princípio ao fim, em favor da facção que optou por continuar a reunião do Conselho de Justiça após o seu encerramento pelo presidente desse órgão».
 
Para a SAD do FC Porto, não seria de esperar «um juízo pensado e supostamente abalizado que, em mais de cem páginas, optasse por outorgar toda a razão a apenas um dos lados em disputa, deixando a outra posição completamente a descoberto de qualquer conforto legal ou doutrinário».
 
O parecer «quase parece constituir uma “consulta” de uma das partes da questão e não uma opinião de quem procura descobrir a verdade e encontrar uma solução equilibrada e justa», acusa o clube, que considera haver «equívocos, realces indevidos e “esquecimentos” incompreensíveis».
 
«Lamentamos profundamente que este “parecer” tenha extravasado largamente o que foi requerido, tecendo comentários inadequados e não solicitados», refere ainda o comunicado, acrescentando que o texto «não contribui minimamente para aclarar os factos, nem para serenar o ambiente turvado no futebol nacional».
 
«Ao longo de muitas décadas, o País habituou-se a visualizar duas personalidades distintas na figura de Freitas do Amaral: o Professor moderado e, sobretudo nos últimos anos, o político que em quase tudo o que diz e faz parece apostado em desmentir a imagem do universitário. Infelizmente, estamos em crer que foi a figura do político que emergiu neste “parecer”», conclui o comunicado.