Saúde

Associação de Administradores Hospitalares aplaude obrigação de pulseiras electrónicas

O presidente da Associação de Administradores Hospitalares aplaude a obrigatoriedade que vai ser implementada a partir de 2009 para que sejam colocadas pulseiras electrónicas nos recém-nascidos e não acredita que os hospitais levantem problemas por causa de terem que suportar os custos.

Todos os hospitais públicos e privados têm apenas cinco meses para se equiparem com câmaras de videovigilância e para utilizar as pulseiras electrónicas nos recém-nascidos. A TSF apurou que os custos vão ser suportados pelas unidades de saúde.

Pedro Lopes, presidente da Associação de Administradores Hospitalares, aplaude a iniciativa e não acredita que os hospitais levantem problemas por causa de terem que suportar os custos.

Alguns hospitais e maternidades utilizam já a pulseira electrónica nos recém-nascidos. È o caso do hospital de São João do Porto que desde 2006 dispõe deste sistema.  

O médico Nuno Montenegro do serviço de ginecologia e obstetrícia do São João considera, no entanto, que o modelo deve ser complementado com outras medidas.

«É muito útil, mas devem existir outros procedimentos no serviço, de rotina e não acidentais, uma vez que todo este tipo de equipamento tem avarias esporádicas, por isso não podemos manter a segurança só exclusivamente com este tipo de dispositivos», defende.

Os hospitais devem a partir de 2009 ser equipados com sistema de videovigilância com imagem de alta definição e aos bebes recém-nascidos deverá colocada uma pulseira electrónica.

A ministra Ana Jorge quer assim garantir um elevado padrão de eficácia, em particular na prevenção do rapto de crianças.