Eugénio Rosa explicou que se trata apenas de equilibrar as contas.
A direção da ADSE esclarece que o corte de cerca de 50 milhões no saldo para 2019 não equivale a um aumento da despesa. A explicação surge depois de os sindicatos e o conselho de supervisão da ADSE terem pedido ao governo que repense a proposta de orçamento para o próximo ano.
Ouvido pela TSF, Eugénio Rosa, vogal do conselho diretivo da ADSE, explica que se trata apenas de equilibrar as contas.
"A evolução do saldo de 50 milhões de euros para 9 milhões de euros não significa que a despesa efetiva aumenta. Apenas resulta do facto de se ter concentrado neste ano maiores pagamentos de dívida que se acumularam. A ADSE tem dinheiro para pagar esta dívida", sublinhou.
Eugénio Rosa apelou ainda aos prestadores com os quais a ADSE tem acordo para que cumpram a lei que prevê tetos máximos nos preços dos medicamentos, próteses e cirurgia. Isto nos casos em que falharam as negociações com os privados. O objetivo é travar algum descontrolo nas contas.
A proposta para o orçamento de 2019 motivou a preocupação do conselho de supervisão da ADSE e também dos sindicatos que pedem ao governo que repense as contas para o próximo ano.