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"É melhor terem cuidado." Trump declara guerra às redes sociais

epa06979455 US President Donald J. Trump delivers remarks to members of the news media during a meeting with President of FIFA Gianni Infantino (not pictured) in the Oval Office of the White House in Washington, DC, USA, 28 August 2018. Along with Canada and Mexico, the US will host the 2026 FIFA World Cup. EPA/MICHAEL REYNOLDS EPA

O Presidente dos EUA acusa a Google, o Facebook e o Twitter de limitarem o acesso a notícias pró-republicanas e de favorecerem os meios que veiculam "notícias falsas".

Por muito que goste de expressar as suas opiniões políticas e pessoais no Twitter, Donald Trump não está contente com as redes sociais. Esta semana, o Presidente dos Estados Unidos acusou a Google, o Twitter e o Facebook de limitarem o acesso às notícias sobre os republicanos ao apresentarem apenas resultados de pesquisas que favorecem a oposição.

Numa publicação no Twitter, o Presidente diz que quando se procura no motor de pesquisa Google notícias relacionadas com Trump os resultados são só de meios que veiculam "notícias falsas" - dando o exemplo da CNN - e sublinha que "Os media republicanos/ conservadores e justos são excluídos."

Trump continua, numa outra publicação, a acusar as redes sociais de suprimirem "as vozes dos conservadores" e de esconderem "informações e notícias que são boas."

"Eles estão a controlar o que podemos e o que não podemos ver. Esta é uma situação muito séria, será tratada!", escreveu Trump.

O Presidente dos EUA não se ficou pelas publicações do Twitter e, depois de um encontro com o presidente da FIFA na Sala Oval, deixou um aviso às redes sociais: "É melhor que eles tenham cuidado, porque não se pode fazer isso às pessoas."

"Nós temos literalmente milhares e milhares de queixas a chegar até nós. Eu creio que a Google, o Twitter e o Facebook estão a pisar território muito perigoso e têm que ter cuidado. Não é justo para uma grande parte da população.", rematou.

Entretanto, a Google veio desmentir a acusação de Donald Trump e rejeitou qualquer "manipulação política".