O Presidente dos EUA acusa a Google, o Facebook e o Twitter de limitarem o acesso a notícias pró-republicanas e de favorecerem os meios que veiculam "notícias falsas".
Por muito que goste de expressar as suas opiniões políticas e pessoais no Twitter, Donald Trump não está contente com as redes sociais. Esta semana, o Presidente dos Estados Unidos acusou a Google, o Twitter e o Facebook de limitarem o acesso às notícias sobre os republicanos ao apresentarem apenas resultados de pesquisas que favorecem a oposição.
Numa publicação no Twitter, o Presidente diz que quando se procura no motor de pesquisa Google notícias relacionadas com Trump os resultados são só de meios que veiculam "notícias falsas" - dando o exemplo da CNN - e sublinha que "Os media republicanos/ conservadores e justos são excluídos."
Trump continua, numa outra publicação, a acusar as redes sociais de suprimirem "as vozes dos conservadores" e de esconderem "informações e notícias que são boas."
"Eles estão a controlar o que podemos e o que não podemos ver. Esta é uma situação muito séria, será tratada!", escreveu Trump.
O Presidente dos EUA não se ficou pelas publicações do Twitter e, depois de um encontro com o presidente da FIFA na Sala Oval, deixou um aviso às redes sociais: "É melhor que eles tenham cuidado, porque não se pode fazer isso às pessoas."
"Nós temos literalmente milhares e milhares de queixas a chegar até nós. Eu creio que a Google, o Twitter e o Facebook estão a pisar território muito perigoso e têm que ter cuidado. Não é justo para uma grande parte da população.", rematou.
Entretanto, a Google veio desmentir a acusação de Donald Trump e rejeitou qualquer "manipulação política".