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Governo da Saxónia rejeita existência de caça e perseguições em Chemnitz

epa06976863 Right wing protesters gather at the place where a man was stabbed overnight 25 August 2018, in Chemnitz, Germany, 27 August 2018. A 35-year-old man reportedly was stabbed and died shortly after what police described as a 'scuffle between members of different nationalities' at a city festival. The incident kept police and the city government busy since then as there were several spontaneous marches of hundreds of right-wing supporters in Chemnitz. EPA/FILIP SINGER EPA/FILIP SINGER

Primeiro-ministro da região sublinha que a polícia tentou tudo para conter as revoltas, embora admita que tenha havido um número insuficiente de agentes nas ruas.

"Não houve uma caça, não houve uma perseguição, não houve uma multidão revoltada". Foi desta forma que o primeiro-ministro do governo regional da Saxónia reagiu à cobertura feita pelos meios de comunicação social aos protestos dos últimos dias em Chemnitz.

No parlamento, Michael Kretschmer sublinhou que a polícia fez tudo o que podia para conter as revoltas, admitindo, no entanto, que se houvesse mais 100 ou 200 agentes na cidade teria sido melhor.

Vários protestos e concentrações têm ocorrido em Chemnitz, depois da morte de um alemão de 35 anos. Dois homens, um sírio e um iraquiano, estão presos e um terceiro está a ser procurado pelas autoridades. Só no sábado passado foram registadas 37 ocorrências criminais na cidade do leste da Alemanha.

O chefe do governo da Saxónia pediu mais esforço na luta pela democracia, sublinhando que a extrema-direita é a maior ameaça, incluindo o "Alternativa para a Alemanha". De acordo com uma sondagem, a maioria dos alemães pede que o partido fique sob vigilância policial. Também a ministra da justiça e a líder do SPD apoiam esta decisão.

A chanceler Angela Merkel deverá visitar Chemnitz no próximo mês de outubro, revelou a agência France-Press, depois de um convite feito pela presidente da autarquia.