Paulo Rangel, do PSD, e Nuno Magalhães, do CDS, defendem a continuidade de Joana Marques Vidal na PGR.
A Constituição diz que o mandato de procuradora-geral da República (PGR) dura seis anos, mas não especifica se é mandato único ou não. Deve Joana Marques Vidal ser reconduzida?
Esta foi a questão discutida esta manhã no Fórum TSF, conduzido por Manuel Acácio, num momento em que apenas o CDS declarou oficialmente o apoio do partido à recondução de Joana Marques Vidal.
Nuno Magalhães sublinha que cada caso é um caso e que não vê mal nenhum os procuradores-gerais da República cumprirem mais do que um mandato.
"Perfil discreto e imparcial recomenda largamente que os responsáveis, nomeadamente o primeiro-ministro e o presidente da República, façam esta recondução", defende.
António Costa afirmou, em 9 de agosto, que a escolha do PGR "não é uma matéria de luta partidária". O primeiro-ministro assegurou que, "naturalmente, irá proceder, no momento próprio, à audição de todos os partidos da oposição", apresentando depois a sua proposta ao Presidente da República, que a "avaliará e aceitará ou não".
Dois dias antes, em 7 de agosto, Marcelo Rebelo de Sousa, alertou que "não há nenhuma razão para dramatização" quanto à recondução, ou não, da atual PGR, pois é uma decisão que "faz parte da vida das instituições".
O mandato de Joana Marques Vidal termina em 12 de outubro.