Em quatro distritos do país há 450 ATL que correm o risco de fechar as portas a partir de Janeiro. O alerta é feito pela Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade.
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Das cerca de 500 instituições nos distritos de Setúbal, Porto, Braga e Vila Real, apenas 50 vão poder manter o modelo clássico. Aos restantes a segurança social propõem acordos para funcionarem nas pausas lectivas e nos horários do início da manhã e final da tarde.
Este é um reflexo do aumento das actividades de enriquecimento curricular que são asseguradas pelas escolas e pelas autarquias
O presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade considera que existe concorrência desleal. O padre Lino Maia alerta para os maus serviços prestados por algumas autarquias.
«Não só má qualidade como também, algumas autarquias, estão a implementar as actividades extracurricular ao longo do dia, o que provoca alguma confusão mesmo entre as famílias. Além disso, muitas vezes não são contratadas pessoas com habilitação necessárias», salienta.
Para além das críticas à qualidade dos serviços prestados pelas autarquias, o padre Lino Maia contesta ainda o facto de as mudanças nos ATL estarem a ser propostas em pleno ano lectivo, quando as instituições já começaram a funcionar.