Na entrega dos Prémios Stromp, Acosta revelou «não perceber muito bem» porque se trocou de teinador, mas respeita as decisões de «quem manda no clube». Inácio esteve três dias no estrangeiro a meditar no seu futuro.
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Augusto Inácio, Acosta e José Roquette foram esta noite distinguidos na entrega dos 37º prémios Stromp, no Hotel Dom Pedro, em Lisboa, referentes à temporada 1999/2000.
Augusto Inácio, recém-despedido do comando técnico do Sporting, recebeu o prémio de «técnico do ano», 22 anos depois de ter sido eleito jogador do ano, mas admitiu não perceber muito bem o que se passou na semana passada.
«Não tem sido fácil. Tive três dias fora do país, sozinho, a pensar em tudo o que aconteceu. Também pensei muito naquilo que vou ter de fazer no futuro».
Acosta foi outro dos premiados da noite ao receber o galardão de «jogador do ano». O avançado admitiu que não «entendeu» muito bem o que se passou na situação da mudança de treinador, mas «são coisas do futebol».
«O futebol tem destas coisas e há que aceitá-las. Por mais que nós queiramos uma determinada situação, há gente que manda no clube, por isso, não se pode fazer outra coisa senão aceitar as decisões».
Acosta tece assim algumas críticas ao modo como foi afastado Augusto Inácio. José Roquette foi eleito pela quinta vez «dirigente do ano», numa festa em que ninguém da administração da SAD do clube marcou presença.
Outros distinguidos:
Ricardo Andorinho (Andebol), Sónia de Carvalho, Ana Dias e Rui Silva (Atletismo), Maria João Esperto (Tiro com arco) Carlos Marques, Hugo Viana, Ricardo Quaresma, João Paiva e Valdir Cardoso (Futebol - camadas jovens).