A adaptação da Gare do Oriente para receber o TGV vai custar «cerca de 82 milhões de euros», disse à TSF Mário Lino. O ministro adiantou que o projecto arquitectónico ficará a cargo do autor original da Gare do Oriente, Santiago Calatrava.
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A adaptação da Gare do Oriente, em Lisboa, para receber o TGV, que vai passar pela criação de dois terminais e três linhas, vai custar «cerca de 82 milhões de euros», disse, esta quinta-feira, à TSF o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações.
No dia em que a RAVE - Rede Ferroviária de Alta Velocidade assina o contrato para a ampliação e adaptação da estação do Oriente, Mário Lino explicou que a opção pela Gare do Oriente foi natural, porque o local tem «espaço e disponibilidade»
«Foi uma oportunidade de aproveitar uma infra-estrutura que já existe», ou seja, «uma estação muito bem concebida» que pode ser alargada, adiantou.
As obras de alargamento prevêem a construção de um terminal de passageiros para os comboios de alta velocidade e de outro, destinado à ligação ao novo aeroporto.
O ministro avançou que projecto arquitectónico ficará a cargo do autor original da Gare do Oriente, o espanhol Santiago Calatrava, por considerar que «não tinha lógica introduzir» outras visões arquitectónicas naquele espaço.
Além disso, «é uma obra assinada, que não pode ser alterada sem o acordo do próprio autor», acrescentou, frisando que Santiago Calatrava é um arquitecto de «grande prestígio internacional, que fez uma obra notável».
Se tudo correr como planeado, o concurso público para a ampliação da estação deverá ser lançado dentro de um ano.