O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações disse esta quinta-feira que a Autoridade da Concorrência deve fazer «um esforço suplementar» para que o processo da OPA da Sonaecom sobre a PT seja conduzido com «mais celeridade».
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Mário Lino, que hoje encerrou o Fórum Transportes e Mobilidade, promovido pelo Diário Económico, negou que a sua observação sobre os atrasos da apreciação da OPA da Autoridade da Concorrência constitua uma «crítica destemperada da actividade» da AdC, sendo antes uma «nota política» de que o atraso «não é bom» para o mercado nem para ninguém.
O ministro reagiu à declaração do presidente da AdC, Abel Mateus, que invocou falta de meios, afirmando que a questão tem de ser posta ao contrário: «A questão é saber o máximo que podemos fazer com os meios que temos», disse.
«Quando temos uma tarefa para fazer, o que nos deve mobilizar é como fazer da melhor maneira, com os meios que temos», afirmou Mário
Lino.
O ministro disse ainda ser necessário compreender que Portugal está agora no «princípio destas matérias [concorrência das OPA]» e que a OPA da Sonaecom sobre a PT é a primeira oferta pública de aquisição «desta dimensão».
O ministro recusou-se a comentar as notícias hoje avançadas na imprensa de que o Presidente da República chamou Abel Mateus para pedir rapidez no processo de decisão da OPA sobre a PT.