A greve que os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa cumprem esta terça-feira, e que teve início às 06:30, está a ter uma adesão que ronda os 100 por cento, segundo as estimativas da Federação dos Sindicatos dos Transportes Rodoviários e Urbanos (FESTRU).
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Diamantino Lopes, da Federação dos Sindicatos dos Transportes Rodoviários e Urbanos (FESTRU), disse que a adesão ao primeiro dia de greve ronda os 100 por cento e que todas as estações se encontram encerradas.
«Está tudo parado. Os maquinistas aderiram todos à greve», adiantou Diamantino Lopes, acrescentando que «no turno da noite apenas dois ou três trabalhadores que estão a contrato não aderiram à paralisação».
Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa vão estar hoje em greve entre as 06:30 e as 12:00, bem como nos dias 7 e 9 de Novembro, para exigir o prolongamento do acordo de empresa, mas a companhia anunciou que vai garantir um serviço alternativo de autocarros correspondente à rede.
O acordo de empresa está em vigor há 30 anos e termina no final de 2007, mas os trabalhadores do Metro, que receiam a perda de direitos conquistados, pretendem vê-lo prolongado até 2011.
Esta é a quinta paralisação dos trabalhadores do Metro desde o início do ano e a terceira desde Setembro.