Uma equipa de cientistas norte-americanos analisou a sequência genética da bactéria do carbúnculo mas não tornou públicos os resultados. A amostra observada veio da Florida, de um dos cinco casos que se revelaram mortais.
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Investigadores norte-americanos sequenciaram o genoma da bactéria do carbúnculo, um perigoso bacilo mortal utilizado durante os ataques bioterroristas nas últimas semanas nos Estados Unidos, anunciou hoje (quarta-feira) o Instituto de Investigação Genómica (TIGR).
A bactéria retida para este estudo é da família Ames e provém de uma amostra encontrada na Florida, onde foi constatdo o primeiro de cinco casos mortais.
Ela foi descodificada em cerca de 99 por centopor uma equipa de investigadores dirigidos por Timothy Read e Claire Fraser.
A sequência genética desta bactéria vai ser comparada com a de outra bactéria da mesma família mas proveniente da Grã-Bretanha.
O TIGR recusou-se, no entanto, de imediato, a tornar públicos os resultados das pesquisas, devido às «implicações na saúde pública e segurança nacional».