O candidato presidencial apioado pelo PCP, defendeu hoje a demissão do chefe do Estado-Maior do Exército. António Abreu considera que as afirmações de Martins Barrento pretendem fazer calar o problema dos bombardeamentos na Jugoslávia.
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Para António Abreu «o chefe do Estado Maior do Exército já não deveria estar em funções».
O candidato, que hoje almoçou com familiares e colaboradores da sua candidatura, considera «infelizes» as declarações do CEME sobre as dúvidas da morte do cabo Hugo Paulino que seriam consequência de uma alegada manipulação da questão do urânio empobrecido a favor dos interesses sérvios.
«Essas declarações destinam-se a fazer calar um problema real, os bombardeamentos na Jugoslávia», afirmou o candidato comunista.
Para António Abreu, o regresso dos soldados portugueses que estão no Kosovo «é uma questão que se coloca». O candidato defende uma «tomada de medidas preventivas suplementares».
O candidato apelou a um «grande inconformismo perante os grandes problemas nacionais» e manifestou confiança na «vontade colectiva para encontrar alternativas às desilusões»,
Quando questionado sobre a notícia da TSF Online que dá como certa a sua desistência da «corrida» às presidenciais, António Abreu limitou-se a formular o desejo de «ano novo, perguntas novas», declarando: «as respostas novas vamos dá-las no dia 14 de Janeiro».