António Vitorino, depois de 10 meses de suspensão, entregou na Assembleia da República o pedido de renúncia ao mandato de deputado. A renúncia surge na sequência de críticas da oposição por causa de alegadas incompatibilidades entre o cargo de deputado e de sócio da empresa de advogados que representa a Galp.
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O antigo deputado socialista coloca assim um ponto final na polémica em que se viu envolvido em Outubro de 2005, quando toda a oposição o criticou por considerar que existia incompatibilidade entre o cargo de deputado e o estatuto de sócio na sociedade de advogados que representa a Galp nas negociações com os italianos da ENI.
Na altura, o PCP pediu mesmo à Comissão parlamentar de Ética para investigar a eventual incompatibilidade entre a actividade de António Vitorino na sociedade de Gonçalves Pereira, Castelo Branco & Associados (GPCB), e as funções de deputado.
O pedido de renúncia foi entregue por António Vitorino na sexta-feira da semana passada.