A União dos Editores Portugueses considerou que a APEL autorizou a existência de pavilhões diferenciados no espaço da Feira do Livro, faltando apenas assinar um acordo nesse sentido. Por seu lado, a APEL garante que a negociações ainda estão em curso.
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A União dos Editores Portugueses (UEP) considera que a APEL autorizou a existência de pavilhões diferenciados no espaço da Feira do Livro de Lisboa, faltando apenas assinar o acordo nesse sentido na segunda-feira.
«O Grupo Leya pode instalar pavilhões de modelo diferente dos tradicionais. A decisão foi tomada na noite de sexta-feira, depois de uma reunião de mais de seis horas. Falta apenas assinar segunda-feira esse acordo», afirmou Carlos Veiga Ferreira, da direcção da UEP, à agência Lusa.
Por seu lado, Alexandra Melo, da APEL, tem opinião diferente, tendo assegurado, também em declarações à agência Lusa, que «não há nenhuma decisão tomada» e que as negociações ainda estão a decorrer.
A UEP adiantou ainda que a data de abertura da Feira do Livro está «ainda pendente» e que depende de «pormenores técnicos». «Mas espero que sexta-feira já seja possível» abrir a feira, acrescentou Carlos Veiga Ferreira.
Num comunicado conjunto divulgado sexta-feira pela câmara de Lisboa foi anunciada a formalização de um «memorando de entendimento» entre a APEL e a UEP e o adiamento da abertura do certame para «data próxima».
A Feira do Livro de Lisboa chegou a estar marcada para os dias 21 de Maio a 10 de Junho, no Parque Eduardo VII, mas um diferendo entre a APEL e a UEP por causa dos pavilhões obrigou ao adiamento da abertura do certame.