A Assembleia-geral da Galp Energia aprovou, esta sexta-feira, a reorganização do sector energético. O ponto relativo ao incumprimento da ENI foi adiado para Dezembro.
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A Assembleia-geral da Galp Energia aprovou esta sexta-feira, por maioria, a reestruturação do sector energético em Portugal, que passa pela cisão do negócio do gás natural e sua transferência para a EDP.
O modelo foi aprovado com os votos contra da italiana ENI, que detém uma minoria de bloqueio de 33,34 por cento na Galp Energia, podendo esta impedir a execução do modelo aprovado.
Perante a decisão da AG, o conselho de administração da petrolífera portuguesa pode agora executar o modelo de reestruturação proposto pelo Governo e que pressupõe a cisão da fileira do gás (inclui a GDP - Gás de Portugal e a Trasngás) da Galp Energia.
Segundo este modelo, a EDP ficará com uma posição na GDP e a REN - Rede Eléctrica Nacional com a Transgás, a empresa de transporte de gás natural.
Em declarações aos jornalistas, após o término da AG, o presidente da REN especificou que o ponto relativo ao alegado incumprimento da parceria estratégica, por parte da ENI, foi adiado para 16 de Dezembro.