A Argentina conseguiu pagar dentro do período previsto cerca de 17 milhões de dólares (19,7 milhões de euros) de dívida ao Fundo Monetário Internacional (FMI), anunciou o ministro argentino da Economia.
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O novo presidente, Adolfo Rodriguez Saà, tinha decretado a suspensão do pagamento da dívida argentina de forma a que a economia pudesse ganhar alguma margem de manobra em termos orçamentais.
No entanto, para além do pagamento de 17 milhões de dólares (19,7 milhões de euros) ao FMI, o ministro da Economia argentino anunciou que o governo pretende obter mais 108,7 milhões de dólares (121,96 milhões de euros) através da emissão de bilhetes de tesouro, com uma taxa de juro de 7,5 por cento.
A Argentina tem uma dívida pública que ascende a 132 mil milhões de dólares (148,14 mil milhões de euros), dos quais 2,8 por cento se encontram em bilhetes de tesouro.
Entretanto, a nova moeda (argentino) criada para circular em simultâneo com o peso, está já a sofrer uma forte desvalorização.
Cada vez mais os especialistas voltam a defender que parte da solução financeira, económica e social passa pela quebra de paridade entre o dólar e o peso, deixando a moeda nacional desvalorizar e tornando as exportações mais competitivas no exterior.
Com o sector da exportação a recuperar, advogam, a economia poderia começar a sair da crise.