O mau tempo que está a assolar Portugal continental provocou hoje a queda de árvores, cortes de energia e estradas, e até algumas inundações e o fecho de barras à navegação.
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De acordo com dados do Centro Coordenador Operacional (CCO) nacional e da Brigada de Trânsito da GNR, duas estradas na zona da Serra da Estrela, a EN-338, entre Manteigas e Piornos, e a EN-339, entre a Covilhã e Piornos, estão fechadas à circulação devido à queda de neve.
Na zona da Covilhã, na EN-18-3, entre Teixoso e Belmonte, houve uma ruptura numa ponte provocada pelo aumento do caudal de uma ribeira, estando a passagem interdita a veículos pesados. Como alternativa, a GNR sugere os itinerários da Cruz da Senhora do Carmo, Cruz do Ginjal ou Souto Alto.
No Norte do país há ainda a registar a queda de muitas árvores devido ao vento forte e a inundação de algumas habitações que, segundo o CCO, não provocaram situações graves.
Em Ribeira de Pena, Chaves, a queda de uma árvore provocou o corte de energia momentâneo em duas aldeias da zona.
Região Centro e Sul
Na Região Centro registou-se também a queda de «muitas árvores» em Oliveira do Hospital, Fundão, Guarda, Piornos e Gouveia, bem como na zona de Lisboa e Vale do Tejo, designadamente em Tomar.
A queda de dezenas de árvores devido aos ventos fortes e enormes bátegas de água foi também acentuada no Alentejo, nomeadamente nos distritos de Portalegre, Évora e Beja.
O troço da EN-256, entre Vendinha e Reguengos de Monsaraz teve a circulação interrompida entre as 17:00 e as 20:00, devido ao transbordar de uma ribeira, que inundou a via.
O mesmo aconteceu na Foz do Ribeiro, próximo de São Bartolomeu de Messines, ficando a estrada municipal, que liga à povoação, momentaneamente interrompida.
O Algarve está a ser assolado por fortes chuvadas e ventos com rajadas que atingem os 100 quilómetros hora, que já provocaram também a queda de árvores, cortes de energia eléctrica e o fecho à navegação das barras dos portos de Portimão, Tavira, Faro/Olhão e Vila Real de Santo António, onde se registaram ondas de cerca de sete metros.
Fechadas a todo o tipo de navegação estão igualmente as barras de Caminha e Figueira da Foz, enquanto as de Aveiro, Setúbal e Douro estão condicionadas à navegação de embarcações com comprimento inferior a 15 metros.