Um bombista suicida fez-se de explodir hoje de manhã na estação central de autocarros em Beersheva, no sul de Israel, causando cinco feridos e morrendo ele próprio, segundo um balanço da polícia.
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Trata-se do primeiro atentado suicida desde a evacuação por Israel dos 21 colonatos da Faixa de Gaza na última segunda-feira, o que veio trazer uma nuvem negra aos recentes progressos no processo israelo-palestino.
O palestino que cometeu o atentado suicida em Beersheva (sul), fazendo-se explodir numa estação rodoviária, foi identificado como sendo Ayman Zaaqiq, 25 anos, membro da Jihad Islâmica.
Após o atentado, Israel exigiu à Autoridade Palestina que tome «medidas firmes» na sequência do atentado suicida em Beersheva (Sul de Israel), sob pena de «todo o processo de
paz correr perigo», afirmou um responsável israelita.
«Sabíamos que as organizações terroristas iriam continuar os seus ataques contra Israel e por isso exigimos que a Autoridade Palestiniana comece a agir contra esses grupos», sublinhou o funcionário israelita.
O líder palestino, Mahmud Abbas, já condenou o atentado de Beersheva, dizendo tratar-se de um «acto de terrorismo».
«Foi uma operação terrorista, que condeno», afirmou Abbas a jornalistas em Ramallah (Cisjordânia).
O presidente da ANP indicou que o seu gabinete vai publicar em breve um comunicado a propósito deste primeiro atentado suicida comido desde a evacuação no passado dia 22 de Agosto dos colonatos israelitas da Faixa de Gaza.