A Austrália garantiu a presença no Mundial 2006, ao bater o Uruguai nos penalties, após um empate na eliminatória que opôs o vencedor da Zona da Oceânia ao quinto classificado da Zona Sul-Americana. John Aloisi marcou a penalidade decisiva.
Corpo do artigo
A Austrália qualificou-se, esta quinta-feira, para o Mundial de Futebol 2006, ao bater nas grandes penalidades o Uruguai (4-2), após ter conseguido empatar a eliminatória na primeira metade da partida.
Depois de terem perdido em Montevideu por 1-0, na primeira-mão da eliminatória com os quintos classificados na Zona Sul-Americana, os vencedores da Zona da Oceânia conseguiram o golo que lhes permitiu igualar a eliminatória aos 35 minutos, por intermédio de Marco Bresciano.
Perante quase 83 mil pessoas, no Estádio Olímpico de Sydney, os uruguaios poderiam ter ganho vantagem logo nos primeiros minutos, quando Alvaro Recoba não conseguiu marcar, quando tinha apenas Mark Schwartzer apenas pela frente.
A equipa da casa, orientada pelo holandês Guus Hiddink, respondeu com boas oportunidades criadas por Vidmar e Jason Culina antes do golo de Bresciano a passe do então recém-entrado Harry Kewell.
Os uruguaios começaram melhor o segundo tempo, contudo, a equipa da casa pouco depois voltou a controlar a partida não conseguindo no entanto desfazer o empate na eliminatória até ao final do prolongamento.
Nas grandes penalidades, após duas defesas do guardião australiano e de Mark Viduka ter errado o alvo, John Aloisi marcou o penalty decisivo, dando à Australia a sua primeira participação em Mundiais em 32 anos.
A selecção onde agora pontificam nomes como Harry Kewell, Mark Viduka, John Aloisi e Tim Cahill tinha estado apenas no Mundial em 1974, onde foram eliminados logo na primeira ronda.