A Associação Nacional de Farmácias diz que os portugueses podiam ter poupado sete vezes mais com os genéricos se a prescrição estivesse a ser feita em pleno. Germano de Sousa diz que é cedo para fazer avaliações mas considera que os médicos estão de parabéns.
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Os portugueses podiam ter poupado sete vezes mais com os genéricos se a prescrição estivesse a ser feita em pleno, segundoa Associação Nacional de Farmácias (ANF).
Para o bastonário da Ordem dos Médicos há «um erro de apreciação» por parte da ANF.
Germano de Sousa considera que ainda é cedo para fazer uma avaliação exacta da prescrição de medicamentos genéricos.
«Quem em tão pouco tempo passou a receitar tantos genéricos foram os médicos e não os farmacêuticos», salientou à TSF.
«Já os custos com medicamentos devido à prescrição dos genéricos pelos médicos representaram uma poupança de três milhões de euros», referiu o bastonário, acrescentado que já se sabia que «isso só se ia reflectir no bolso do doente a partir de uma determina altura».
«Eu congratulo-me pelo número de genéricos que são receitados, que os médicos receitam em consciência e sempre de acordo com as regras de prescrição», concluiu Germano de Sousa, defendendo que os médicos «estão de parabéns».