O Governo vai comparticipar a 100 por cento as bombas infusoras de insulina e também a injecção de insulina de acção lenta, num investimento superior a seis milhões de euros. No entanto, nem todos os diabéticos vão beneficiar, ao mesmo tempo, destas medidas.
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Eram medidas há muito reclamadas pelos diabéticos. O Governo decidiu comparticipar a cem por cento mais duas terapias: a insulina de acção lenta e a terapêutica com bombas infusoras, anunciou à TSF Francisco Ramos, o secretário de Estado da Saúde no Dia Mundial da Diabetes
«São medidas que têm vindo a ser negociadas há vários meses com os laboratórios e estão a ser feitas de uma forma muito rigorosa, com contratos», explica o secretário de Estado.
No entanto, nem todos os diabéticos vão beneficiar, ao mesmo tempo, destas terapias comparticipadas a 100 por cento. Francisco Ramos explica que são apoios que serão concedidos ao longo dos próximos anos e que vão beneficiar alguns milhares de diabéticos.
«Estamos a falar de um conjunto de vários milhares de doentes para quem esta insulina é muito importante, que são os doentes que têm mais complicações ou mais episódios de hipoglicemia, para quem a insulina de acção lenta facilita muito a vida. No caso das bombas, estamos a falar de cerca de 500 a 800 doentes», diz Francisco Ramos.
O impacto financeiro das medidas está rigorosamente previsto: «No caso do medicamento está definido um limite de 3,7 milhões de euros, e no caso da bomba a previsão e investir cerca de 2,5 milhões de euros, em quatro ou cinco anos».