O presidente da Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas (FEPICOP) acredita que a fiscalização a decorrer em várias construtoras «não vai afectar a imagem do sector». Reis Campos defende que até agora muito do que se tem falado é «especulação».
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O presidente da Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas (FEPICOP) defendeu, esta quinta-feira, que o facto de algumas empresas associadas estarem a ser alvo de buscas, no âmbito da Operação Furacão, «não vai afectar a imagem do sector».
Reis Campos afirmou, em declarações à TSF, que as administrações das empresas «dizem que não sabem quais são os motivos dessas fiscalizações» e acrescentou que acções de busca deste tipo são comuns.
«A banca foi objecto, ainda há pouco tempo, de uma acção de fiscalização igual a esta e a banca continua na mesma», exemplificou.
O presidente da FEPICOP rematou mesmo que «tudo aquilo que não se sabe» até agora e tem sido falado pelos jornais «é especulação».
Segundo a imprensa desta quarta-feira, as construtoras Mota-Engil, Zagope e Monte Adriano e a consultora Deloitte foram alvo de buscas, no âmbito da «Operação Furacão», sob suspeitas de evasão fiscal.