Na mensagem radiofónica deste sábado, George W. Bush anunciou estar disposto a produzir uma lei no sentido de evitar a discriminação genética. Segundo o presidente norte-americano, já basta a discriminação baseada na raça, sexo e idade.
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George W. Bush defendeu, este sábado, que a descodificação do genoma humano oferece enormes possibilidades para fazer o bem, mas que se corre o risco de um uso abusivo de tal poder. Nesse sentido, o presidente norte-americano quer produzir uma lei para evitar um próximo tipo de discriminação, a genética.
«O patronato poderia negar trabalho com base no perfil genético de uma pessoa. As companhias de seguros poderiam utilizar esta informação para negar uma solicitação da cobertura ou para cobrar prémios excessivos», sublinhou Bush.
«O facto de a pessoa ter uma predisposição genética para o cancro ou doenças do coração não significa que a condição se desenvolva», explicou o presidente, aproveitando para lançar o alerta de que «descriminar nesse sentido seria uma violação da crença no trato igual e no mérito individual».
George Bush referiu-se aos exemplos de discriminação com que nos debatemos actualmente, nomeadamente, a raça, o sexo e a idade, e lançou o alerta para que se tente evitar o aparecimento da discriminação baseada na informação genética.
Uma lei justa, razoável e consequente com os estatutos existentes sobre a questão da discriminação, é a próxima batalha que Bush quer trabalhar com o Congresso norte-americano.