Miguel Cadilhe vai pedir o recurso ao voto na escolha da nova administração do BCP que vai ter lugar na assembleia-geral do banco esta terça-feira. Este candidato a presidente do BCP defronta o ex-presidente da CGD Santos Ferreira, que é considerado como favorito.
Corpo do artigo
Miguel Cadilhe vai pedir que a nova administração do BCP seja escolhida por voto secreto na assembleia-geral do banco, que tem lugar esta terça-feira, naquela que será a terceira reunião magna do banco desde Agosto.
Este antigo ministro das Finanças que encabeça uma das listas candidatas à presidência do maior banco privado português defronta Carlos Santos Ferreira, que até há pouco tempo exercia as funções de presidente da Caixa Geral de Depósitos.
Santos Ferreira parece estar em vantagem para garantir a presidência da instituição, uma vez que deverá conseguir mais de metade mais um dos votos nesta reunião magna, onde não deverá estar representado mais de 70 por cento do capital.
O ex-presidente da CGD parece ter o apoio de muitos dos grandes accionistas com a Eureko (9,96 por cento), a Teixeira Duarte (6,2 por cento), a Sonangol (mais de cinco por cento) e a EDP (cinco por cento), para além de outros pequenos accionistas.
Nesta reunião existe a possibilidade de alguns dos pontos da ordem de trabalhos virem a ser retirados, isto se houver um consenso alargado em relação aos demais pontos da ordem de trabalho.
Entre os pontos que podem vir a ser retirados estão a eleição de um novo Conselho de Remuneração e Previdência, de um novo Revisor Oficial de Contas e o alargamento do Conselho Geral e de Supervisão de 11 para 21 membros.
Já a ratificação da cooptação de membros do Conselho Superior e a eleição dos membros do Conselho Geral e de Supervisão para preencher vagas entretanto ocorridas entretanto ocorridas deverão ir a votos nesta assembleia-geral.