O novo terminal rodo-fluvial do Montijo é inaugurado esta terça-feira. O Cais do Seixalinho entra em funcionamento com mais de um ano de atraso e sob contestação de movimentos cívicos e dos grupos políticos da oposição à trasnferência do Cais dos Vapores para o local.
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Treze meses depois da data prevista, o novo terminal rodo-fluvial do Seixalinho é hoje inaugurado, apesar da contestação de movimentos cívicos e grupos políticos da oposição.
O terminal vai ter o edifício de embarque, zona comercial, um bar e restaurante, além de um parque de estacionamento com capacidade para 1400 viaturas, cinco paragens de autocarro e uma praça de táxis.
O investimento, previsto em cinco milhões de euros, custou seis milhões de euros, mais de metade financiados pelo FEDER (3,6 milhões de euros), Plano de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC - 2 milhões de euros) e pela Transtejo (400 mil euros).
O administrador da Transtejo, Alberto Grossinho, existia o interesse da empresa em reduzir o trajecto numa zona que é de difícil acesso, o Cais dos Vapores, devido à pouca profundidade que obrigava às dragagens de dois em dois anos para que os barcos não encalhassem.
A oposição, PCP, CDS-PP, PSD e Bloco de Esquerda, contestam a construção do novo terminal, alegando a degradação do serviço de transporte público.
Os partidos políticos, e um grupo de cidadãos, alegam ainda o facto do novo terminal não responder aos interesses da população, já que o interface se localiza a quatro quilómetros do centro de Montijo, ao contrário do Cais dos Vapores.