O presidente da Câmara de Évora diz que não há nenhum problema grave no concelho relacionado com valores elevados de arsénio na água da rede pública, sublinhando que a situação está «controlada». Também a Associação de Médicos de Saúde Pública considera que não há razões para alarme.
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O presidente da Câmara de Évora, José Ernesto Oliveira, afirmou, esta sexta-feira, que não há nenhum problema grave no concelho relacionado com valores elevados de arsénio na água da rede pública.
Nas análises do Instituto Regulador da Água e Resíduos, o concelho de Évora lidera uma lista de municípios que, em 2006, ultrapassaram o limite máximo de arsénio permitido por lei, sendo este metal potenciador do risco de cancro.
No entanto, José Ernesto Oliveira tranquiliza a população, sublinhando que o problema está «perfeitamente controlado».
«São duas análises de um conjunto de 48, feitos nessa localidade, que apontam para valores de um miligrama acima dos dez miligramas por litro, o valor previsto na lei, e outro de dois miligramas», explicou, sublinhando que estes valores «não são exagerados».
Também Mário Durval, da Associação de Médicos de Saúde Pública, considerou que «não há razões especiais para alarme», recordando que, em 2005, por indicação da ordem da Organização Mundial de Saúde, o nível máximo de arsénio na água passou de 50 para dez microgramas por litro.