Rui Rio assegurou que a Câmara do Porto vai entrar no capital inicial da Casa da Música. A poucas horas da primeira reunião entre o novo Conselho de Administração da entidade e a autarquia, Rio diz que os problemas poderão começar a partir de 2006.
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O modelo de exploração e financiamento da Casa da Música vai ser um dos assuntos abordados na primeira reunião entre o Conselho de Administração da entidade, agora liderado por Couto dos Santos, e a Câmara Municipal do Porto.
Em declarações à TSF, o presidente da autarquia portuense assegurou que a câmara vai participar no capital inicial da fundação que explorará a Casa da Música, um esforço que Rui Rio fará «sem problema nenhum».
«Um presidente da câmara responsável tem de olhar não para esse momento inicial, mas para a sustentabilidade ao longo do tempo, o que poderá provocar problemas», disse o autarca.
O problema poderá começar a partir de 2006, uma vez que na câmara do Porto «não há uma máquina de fazer notas», o que faz com que Rui Rio reconheça que a autarquia «não pode entrar com um, dois ou três milhões» de euros para a Casa da Música.
No entanto, Rui Rio descarta o pensamento de «nem mais um euro» para a casa da Música, pois tal como sucede na Fundação de Serralves, a câmara é um importante financiador.
«Tem estado e vai continuar a estar no projecto, porque o projecto é importantíssimo para o Porto», concluiu Rui Rio sobre a Casa da Música, que continua com a data de abertura marcada para 14 de Abril de 2005, isto apesar de ainda não se saber quando as obras vão terminar.