A Câmara de Lisboa e os Ministério da Educação e da Cultura vão deixar de financiar a Orquestra Metropolitana de Lisboa. A decisão foi tomada quarta-feira à tarde, depois do maestro Miguel Graça Moura ter sido reconduzido na liderança da orquestra.
Corpo do artigo
Enquanto o maestro Miguel Graça Moura estiver à frentre da Orquestra de Lisboa, a Câmara de Lisboa e os Ministério da Educação e da Cultura vão deixar de financiar o projecto.
Em causa estão verbas que ascendem a mais de 1,6 milhões de euros. Só a Câmara de Lisboa, principal financiador, paga anualmente 850 mil euros. Os Ministérios da Educação e da Cultura contribuem com 350 mil euros.
A decisão foi tomada quarta-feira à tarde mas só será anunciada depois dos serviços jurídicos dos promotores nacionais avaliarem os eventuais prejuízos provocados pela cessação do acordo de fundadores.
O acordo prevê uma série de obrigações por parte da Orquestra, como por exemplo, um número determinado de concertos e a apresentação trimestral de relatórios de actividade.
O maestro já admitiu recorrer aos tribunais se esta hipótese se concretizasse.