Carlos Lopes e Firmino Baptista falharam o acesso à final A dos 200 metros T11 (cegos totais) . Na natação, Leila Marques foi última nos 200 metros S9 (amputados), apesar de batido o recorde nacional da distância.
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Carlos Lopes bem como Firmino Baptista ficaram fora da final A dos 200 metros na categoria de T11 (cegos totais), um resultado que desiludiu o atleta do Sporting.
«Assim custa. E o tempo não é mau», afirmou Carlos Lopes, referindo-se à marca de 23,91 segundos que fez no duplo hectómetro, apenas mais dois centésimos que o último apurado para a final A, o cubano Andrian Iznaga.
O agora ex-campeão paralímpico, que fez a sua melhor marca do ano, já assegurou que não vai se vai esforçar na final B dos 200 metros, em virtude da estafeta de 4x100 metros T11-T13.
É que foi adicionada uma eliminatória extra a esta estafeta que junta cegos totais e amblíopes
Por seu lado, Firmino Baptista bateu o seu recorde pessoal na distância fixando-o agora em 24,07 segundos, tempo que também não foi suficiente para a passagem à final A.
Depois de ter sido segundo, com 24,34 segundos, atrás do brasileiro Hilário Moreira, nas meias-finais, Firmino Baptista realizou apenas o sétimo tempo no conjunto de todos os atletas.
Leila Marques bate recorde nacional, mas fica em último
Na natação, Leila Marques voltou a bater o recorde nacional dos 200 metros estilos na categoria de S9 (amputados), com a marca de 2.54,59 minutos, não foi além do oitavo e último lugar na final.
A nadadora nacional, que nestes paralímpicos conseguiu três finais e três recordes nacionais em três provas, terminou com 2.55,30 minutos, bem longe da vencedora da final a sul-africana Nathalie du Toit.
A sul-africana fez 2.29,98 minutos, tirando mais de doze segundos à anterior melhor marca mundial apenas num dia, depois de já ter batido um recorde do mundo na eliminatória anterior.
Referência ainda para Carlos Pereira que foi 13º no concurso de Dressage, montando a égua inglesa «Busele Lady», com 62,889 pontos, numa prova que se disputará em dois dias.
No Boccia, os atletas nacionais conseguiram onze vitórias e três derrotas na primeira jornada das eliminatórias para os oitavos-de-final.
O Boccia, onde o objectivo é lançar pequenas bolas de pele o mais próximo possível da bola alvo, é uma modalidade exclusiva de portadores de paralisia cerebral e deficiências locomotoras.