O Presidente da República disse, este sábado, que está a acompanhar a manifestação dos professores em Portugal, mas considerou que não deve «enviar mensagens» do Brasil. Cavaco Silva recordou o seu apelo ao respeito pelo direito à manifestação e à serenidade.
Corpo do artigo
O Presidente da República disse hoje que está a acompanhar a situação em Portugal, mas considerou que não deve «enviar mensagens» do Brasil.
«Estou a acompanhar a situação, estou a ser informado de tudo o que está a acontecer em Portugal, mas continuo a afirmar que não é a partir do Brasil que eu devo enviar mensagens sobre as questões internas do nosso país», disse Cavaco Silva, à margem da visita oficial ao Brasil, sobre a forte manifestação de professores em Lisboa contra as políticas do Ministério da Educação.
«Até porque, há poucos dias, na minha visita aos Pupilos do Exército, reafirmei o princípio constitucional do direito de manifestação, que compete a todos nós respeitar», acrescentou o Presidente.
Questionado sobre se mantém o apelo que fez nessa ocasião «à serenidade de todas as partes», Cavaco Silva respondeu: «Disse bem, [o Presidente da República] já fez [esse apelo], por isso não repete».