As células estaminais extraídas da espinal-medula tem as mesmas capacidades das que são extraídas dos embriões humanos, revela um estudo da revista New Scientist. Estas células conseguem evitar a rejeição de órgãos transplantados.
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Células estaminais extraídas da espinal-medula demonstraram ter a mesma capacidade das células de embriões humanos, ou seja, conseguem evitar a rejeição de órgãos transplantados pelo sistema imunológicos do doente, revela um estudo publicado na revista New Scientist.
Esta investigação, desenvolvida por cientistas dos Estados Unidos e Canadá, pode vir a evitar a polémica utilização de células estaminais (ou precursoras) extraídas de embriões humanos.
De acordo com os investigadores, no futuro estas células precursoras da medula poderão ser armazenadas e estar disponíveis nos hospitais para os doentes que delas necessitem.
A rejeição de órgãos transplantados é, actualmente, uma das maiores complicações deste tipo de operações.
Células permitem transplantes entre espécies diferentes
A eficácia deste tipo de células é tal que podem inclusivamente evitar a rejeição de órgãos entre diferentes espécies de animais, segundo os cientistas da empresa Osíris Therapeutics, de Maryland.
Os investigadores afirmam ter comprovado a eficácia das células precursoras extraídas da espinal-medula em transplantes de tecidos de porcos para ratos.
O tratamento também pode ser utilizado para reparar o tecido muscular do coração, segundo descobriram cientistas da Universidade McGill, em Montreal (Canadá).
A empresa Osiris indicou que planeia começar a testar o tratamento em doentes com lesões cardíacas.