Os profissionais das Artes e Ofícios do Espectáculo contam a partir de quarta-feira com um equipamento cultural sem igual na capital, o Centro de Artes de Lisboa (CAL), consequente de um investimento exclusivamente privado.
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O projecto é de Adriana Queiroz, antiga primeira bailarina do Ballet Gulbenkian, e vai preencher uma lacuna muitas vezes invocada por actores, bailarinos, coreógrafos e outras pessoas ligadas às artes: a existência de um espaço condigno e bem equipado para aperfeiçoamento técnico e artístico.
Num investimento de 1,197 milhões de euros, o CAL, funcionará no piso térreo de um edifício na Rua de Santa Engrácia, numa área de 900 metros quadrados destinada a armazéns.
O CAL possui cinco estúdios, balneários, camarins, um bar e zona de serviços administrativos. As instalações foram, ainda, submetidas a tratamento acústico, e os espaços de trabalho encontram-se insonorizados.
Funcionará em regime diurno e nocturno, o primeiro consagrado à formação profissional contínua, o segundo a actividades de âmbito cultural, conferências, debates e palestras.
Semanalmente, o público é convidado a espreitar este local de culto artístico. As noites de sexta, sábado e domingo serão preenchidas com uma programação regular de espectáculos a realizar na Sala Polivalente.