Nolasc Acarin, um dos neurologistas mais prestigiados do mundo, diz que a homossexualidade, não é um vício nem uma variante cultural, mas assenta «numa base estrutural existente no sistema nervoso central». Para o cientista o cérebro do homossexual é diferente do heterossexual.
Corpo do artigo
O cientista espanhol, Nolasc Acarin (na foto), afirmou que o cérebro do homossexual é diferente do heterossexual.
A homossexualidade, para Acarin, não é um vício nem uma variante cultural, mas assenta «numa base estrutural existente no sistema nervoso central».
A estrutura cerebral é diferente nos homens homossexuais e nos heterossexuais, segundo os numerosos indícios que o neurologista, Nolasc Acarin, inclui no seu livro «O cérebro do rei».
Acarin, investigador que dirige o departamento de neurologia do Hospital Valle Hebron de Barcelona, e um dos neurologistas mais prestigiados do mundo, sustenta que «estas diferenças acontecem durante a fase embrionária, apesar de existir outra possibilidade complementar, que é a da predisposição genética».
O cientista tem ainda uma explicação antropológica: «nas antigas tribos pré-históricas, se havia vários homossexuais, diminuíam as tensões entre os homens que competiam para acasalar com as mulheres, além disso, como estes não tinham obrigações paterno-filiais directas, podiam assumir tarefas de vigilância ou de seguimento do gado».
Acarin pretende também acabar com a ideia de que a homossexualidade é estritamente humana, lembrando que «estão registadas 470 espécies que praticam a homossexualidade, algumas delas pássaros, os animais mais monógamos».
O neurologista aborda igualmente no seu livro, as diferenças biológicas entre os cérebros masculino e feminino, notando que os homens são «mais virados para a orientação visual-espacial» e as mulheres para «a percepção de conflitos e procura de soluções».